Quando vou criando uma arte, dentro de um tema específico, fico sempre imaginando qual o impacto final, em mim, após o término da obra. Eu sou o meu primeiro público.
Por vezes, tiro fotos de detalhes específicos, onde conto a emoção e revivo todos os momentos mais significativos da pintura.
Tem muita energia alí. São horas de estudos, noites e dias frenéticos, as pinceladas vão dando forma ao meu imaginário. Muitas vezes penso em "flores" e acabo desenhado uma expressão artística totalmente diferente do início.
O questionamento sempre lateja dentro de mim, porque posso fazer assim ao invés...
Por isso, é sempre muito contagiante pintar, quando estou muito inspirada. É algo mais crítico e complexo, quando a inspiração inicial fica mais lenta, mas, gradativamente a concentração e o foco determina a ordem natural das minhas telas.
Eu sempre quero ir além. Quero criar um novo do totalmente novo, mas, com uma liberdade de espressões infinitas.
Busco ir além até de mim mesma. Não basta alcançar as estrelas, quero descobrir as galáxias, e tudo o mais.
É assim quando crio algo.
Tenho que sair do " tradicional técnico", o que já criaram é incrível, lindo...mas já criaram...
O maior desafio é criar o novo, e outro desafio é fazer o público entender o "seu novo", desvendando o seu mundo artístico.
Emiondi